Com o objetivo de estimular o empreendedorismo feminino, o SEBRAE promove o Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios, que reconhece as melhores histórias de empresárias brasileiras em duas categorias: pequenos negócios, para proprietárias de MEI, micro e pequenas empresas; e negócios coletivos, para membros de grupos de produção formal, como cooperativas e associações de pequenos negócios, com geração de trabalho e renda, formalizadas há pelo menos um ano.
Organizações não Governamentais (ONG), franquias, sindicatos, associações filantrópicas e empresas vinculadas às entidades promotoras do prêmio não podem entrar na disputa.
Para se inscrever, as empreendedoras devem ter mais de 18 anos e estar à frente de empresas classificadas como de micro ou pequeno porte ou grupos de produção formal. Atendendo aos pré-requisitos, basta preencher a ficha de inscrição e escrever sua história.
O Prêmio se divide em duas etapas: uma estadual e outra nacional. Na estadual, além das categorias pequenos negócios e negócios coletivos, serão premiadas as empresárias de maior e menor idade inscritas.
Esta é a 7ª edição do Prêmio, que já reconheceu histórias de empreendedoras como Rosana Cardoso Sanjuliano, que faz parte da Cooperativa Social de produção dos jovens especialistas artesãos de São Paulo, que é uma entidade-escola para portadores de deficiência mental e transformou-se em centro de capacitação profissional com linha de produção de artesanato, cosméticos e decoração. Hoje é totalmente sustentável. Ela venceu a etapa paulista da 6ª edição do Prêmio, na categoria Negócios Coletivos.
Marina Gheler foi a vencedora do ano passado na categoria Pequenos Negócios. Proprietária da empresa Marina Gheler Semi-jóias, ela comercializa peças exclusivas confeccionadas artesanalmente e também restaura joias. Aos 21 anos, ela iniciou o negócio com apenas R$ 100 de investimento. Abriu sua primeira loja aos 22 anos de idade e, em cinco anos, construiu outras três lojas. Hoje, aos 28 anos, emprega 15 funcionárias e possui mais de 30 revendedoras em todo o Brasil. Também começou a exportar peças para Grécia, Itália, França e Estados Unidos.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 23h59 do dia 05 de dezembro, na internet pelo site www.mulherdenegocios.sebrae.com.brou nos pontos de atendimento do SEBRAE em todo o país.
Como escrever sua história
- A história completa (do título ao encerramento) deve ter de 40 a 100 linhas, seja manuscrita ou digitalizada. Se for digitar, escolha a fonte Arial, com tamanho 12;
- Lembre-se que relatos com mais de 100 linhas serão automaticamente eliminados;
- Inicie o texto contando como foi a criação do empreendimento: o que ou quem a inspirou a montar a sua empresa ou grupo de produção? Pretendia trazer alguma novidade ou inovação ao mercado de atuação? Quais as dificuldades encontradas na montagem do empreendimento? O que fez para solucioná-las? Enfrentou dificuldades por ser mulher? Que alternativas criou para solucionar essas dificuldades?
- Não se esqueça de contar qual o grande diferencial de seu produto ou serviço;
- Depois disso, comente como foi o desenvolvimento do seu negócio: como está estruturado? Quais seus planos e metas, regras de funcionamento, pessoas envolvidas, fontes de financiamento?
- Fale também sobre o seu relacionamento com os clientes: como você construiu sua clientela? Preocupa-se com o meio ambiente e a cultura da sua região? Você desenvolve ações sociais? Quais?
- Para finalizar, conte sobre suas realizações e contribuições à comunidade. Quais valores sua empresa gera? Como avalia seus resultados junto aos clientes e colaboradores? Se pudesse voltar atrás, o que faria de diferente? E para o futuro, quais são os planos? Que mensagem você passaria para quem está começando a empreender?
- Valorize sua história: ela deve atrair a atenção de quem a lê! Boa sorte!
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