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sábado, 17 de março de 2012

Foi invenção delas


Elas desafiaram o senso comum da época e devem ser lembradas na história como mulheres que mudaram o mundo. São apenas alguns exemplos, mas existem muitos outros todos os dias no campo da inovação, criação e desenvolvimento. Conheça algumas mulheres que transformaram o seu modo de viver:
Bette Claire Graham
Bette era secretária e nunca teve grandes ímpetos de inovar ou empreender. Para ajudar no orçamento familiar, ela pintava janelas comemorativas no banco em que trabalhava. Na função de secretária, como era comum na época, toda vez que errava algo datilografando, ela tinha que refazer ao menos toda a página novamente. Foi então que ela percebeu que se errasse algo ela não precisava recomeçar do zero, bastava pintar por cima. Logo ela levou um pouco de tinta base branca e um pequeno pincel para o escritório. Surgia aí o Liquid Paper, hoje famoso no mundo todo como material indispensável nas escolas e escritórios.
Marion Donovan
Nascida em 1917, Marion sempre teve um espírito inovador. Cresceu na fazenda dos pais e os ajudava em consertos e na criação de peças automobilísticas para facilitar o trabalho no campo. No período pós-guerra, casada e com dois filhos pequenos, Marion se viu frustrada com a ingrata tarefa de trocar as fraldas de seu filho mais novo. Surgiu então a ideia de usar uma cortina de chuveiro comum para costurar uma “capa” impermeável para o seu bebê. Seu próximo projeto foi criar uma fralda totalmente descartável, mas também leve, forte, absorvente e que não incomodasse o bebê.
Mary Anderson
Nascida em 1866, Mary percebeu que os condutores de bondes no início do século XX precisavam abrir as janelas e às vezes, colocar a cabeça para fora para poder enxergar toda vez que chovia. Além de incômodo, era perigoso, por isso ela criou uma ferramenta que acionada por uma manivela, limpava o excesso de água e neve permitindo boa visibilidade ao condutor. O 1º limpador de para-brisas foi patenteado em 1903, 13 anos depois o item já se tornou obrigatório em todos os automóveis.
Grace Hopper
Ela enfrentou uma época difícil para as mulheres, mas encarou todos os obstáculos e em 1934 conquistou o título de PH.D. em Matemática e uma carreira sólida como professora. Grace Hooper tornou-se analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos e teve a chance de programar o Mark I, um dos primeiros computadores do mundo. Ela também criou a linguagem de programação Flow-Matic, o que permitiu a criação do COBOL (COmmon Business Oriented Language) mais tarde. Essa linguagem é orientada a negócios, incluindo sistemas comerciais, financeiros e administrativos para empresas e governos. O termo “bug” também foi inventado por ela depois que uma mariposa se prendeu e travou o computador Mark II. A expressão designa uma falha em um código-fonte e é usada até hoje.
Stephanie Kwolek
Stephanie nasceu em 1923 e sempre se interessou por ciência e medicina desde criança. Formou-se em química e sem condições financeiras para ingressar na escola médica, ela aceitou assumir uma posição de pesquisa em um laboratório em Buffalo, Nova Iorque. Kwolek se especializou em processos de baixa temperatura para preparação de polímeros de condensação.  Um dia ela descobriu um polímero de aramida que a maioria dos investigadores teria rejeitado, por insinto ela insistiu na descoberta e o resultado foi surpreendente: o Kevlar, uma fibra sintética mais dura e mais forte do que qualquer outra criada antes. O material cinco vezes mais forte que uma onça de aço e com a metade da densidade da fibra de vidro, o Kevlar é um dos principais elementos que compõe o colete à prova de balas. Além disso, o material compõe inúmeras outras aplicações comerciais.
Postado por: Andreza Tibana

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