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sexta-feira, 14 de março de 2014

As mulheres e a paz

Vídeo: Casamento infantil em Moçambique

Moçambique é um dos países no mundo com a maior taxa de casamento infantil – mais de 50% das meninas estão casadas antes dos 18 anos – como consequência da gravidez na adolescência.
Fatores como a distância dos hospitais,  falta de informação, crenças e também o despreparo para a maternidade faz com que muitos dos partos aconteçam em casa.
Por essa razão, o Fundo de População das Nações Unidas, Unfpa, desenvolveu uma campanha e treinou médicos para o combate à fístula obstétrica, que ocorre quando os partos são realizados sem a ajuda e um médico.
Assista ao vídeo, produzido pela ONU TV e traduzido e legendado pela Unic Rio.

Fonte:http://www.unmultimedia.org/radio/portuguese/2014/03/video-casamento-infantil-em-mocambique/#.UyOwGvldW-1

sábado, 17 de março de 2012

Foi invenção delas


Elas desafiaram o senso comum da época e devem ser lembradas na história como mulheres que mudaram o mundo. São apenas alguns exemplos, mas existem muitos outros todos os dias no campo da inovação, criação e desenvolvimento. Conheça algumas mulheres que transformaram o seu modo de viver:
Bette Claire Graham
Bette era secretária e nunca teve grandes ímpetos de inovar ou empreender. Para ajudar no orçamento familiar, ela pintava janelas comemorativas no banco em que trabalhava. Na função de secretária, como era comum na época, toda vez que errava algo datilografando, ela tinha que refazer ao menos toda a página novamente. Foi então que ela percebeu que se errasse algo ela não precisava recomeçar do zero, bastava pintar por cima. Logo ela levou um pouco de tinta base branca e um pequeno pincel para o escritório. Surgia aí o Liquid Paper, hoje famoso no mundo todo como material indispensável nas escolas e escritórios.
Marion Donovan
Nascida em 1917, Marion sempre teve um espírito inovador. Cresceu na fazenda dos pais e os ajudava em consertos e na criação de peças automobilísticas para facilitar o trabalho no campo. No período pós-guerra, casada e com dois filhos pequenos, Marion se viu frustrada com a ingrata tarefa de trocar as fraldas de seu filho mais novo. Surgiu então a ideia de usar uma cortina de chuveiro comum para costurar uma “capa” impermeável para o seu bebê. Seu próximo projeto foi criar uma fralda totalmente descartável, mas também leve, forte, absorvente e que não incomodasse o bebê.
Mary Anderson
Nascida em 1866, Mary percebeu que os condutores de bondes no início do século XX precisavam abrir as janelas e às vezes, colocar a cabeça para fora para poder enxergar toda vez que chovia. Além de incômodo, era perigoso, por isso ela criou uma ferramenta que acionada por uma manivela, limpava o excesso de água e neve permitindo boa visibilidade ao condutor. O 1º limpador de para-brisas foi patenteado em 1903, 13 anos depois o item já se tornou obrigatório em todos os automóveis.
Grace Hopper
Ela enfrentou uma época difícil para as mulheres, mas encarou todos os obstáculos e em 1934 conquistou o título de PH.D. em Matemática e uma carreira sólida como professora. Grace Hooper tornou-se analista de sistemas da Marinha dos Estados Unidos e teve a chance de programar o Mark I, um dos primeiros computadores do mundo. Ela também criou a linguagem de programação Flow-Matic, o que permitiu a criação do COBOL (COmmon Business Oriented Language) mais tarde. Essa linguagem é orientada a negócios, incluindo sistemas comerciais, financeiros e administrativos para empresas e governos. O termo “bug” também foi inventado por ela depois que uma mariposa se prendeu e travou o computador Mark II. A expressão designa uma falha em um código-fonte e é usada até hoje.
Stephanie Kwolek
Stephanie nasceu em 1923 e sempre se interessou por ciência e medicina desde criança. Formou-se em química e sem condições financeiras para ingressar na escola médica, ela aceitou assumir uma posição de pesquisa em um laboratório em Buffalo, Nova Iorque. Kwolek se especializou em processos de baixa temperatura para preparação de polímeros de condensação.  Um dia ela descobriu um polímero de aramida que a maioria dos investigadores teria rejeitado, por insinto ela insistiu na descoberta e o resultado foi surpreendente: o Kevlar, uma fibra sintética mais dura e mais forte do que qualquer outra criada antes. O material cinco vezes mais forte que uma onça de aço e com a metade da densidade da fibra de vidro, o Kevlar é um dos principais elementos que compõe o colete à prova de balas. Além disso, o material compõe inúmeras outras aplicações comerciais.
Postado por: Andreza Tibana

Nuvem chama mulheres


A Estação Rural de Arte e Tecnologia, Nuvem, abriu uma chamada para ocupação do EncontrADA - corpo, feminismo e tecnologia livre que acontecerá entre os dias 04 e 06 de maio de 2012, no Vale do Pavão, Visconde de Mauá, Rio de Janeiro, Brasil.
 A convocatória é direcionada à mulheres que praticam, pesquisam ou desejam estabelecer contato com temas relacionados ao ativismo feminista, a apropriação tecnológica feita pelas mulheres, ao uso do software e hardware livre, ao conhecimento e a reflexão sobre o seu próprio corpo. A ideia é unir gente de diferentes áreas de pensamento e atuação no Brasil para construir, por meio do encontro de experiências e saberes, uma rede de intercâmbio entre elas. Façamos prazerosamente nós mesmas!
A convocatória está aberta até o dia 5 de abril, a versão orignal pode ser baixada aqui (odt,docpdf) e os formulários de inscrição podem ser acessados nesses links (odtdocpdf).
mais informações: http://nuvem.tk 
dúvidas? nuvem@nuvem.tk 

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Sebrae premia mulheres empreendedoras de sucesso!

As inscrições para o Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios 2011 estão abertas e vão até o dia cinco de dezembro

Com o objetivo de estimular o empreendedorismo feminino, o SEBRAE promove o Prêmio SEBRAE Mulher de Negócios, que reconhece as melhores histórias de empresárias brasileiras em duas categorias: pequenos negócios, para proprietárias de MEI, micro e pequenas empresas; e negócios coletivos, para membros de grupos de produção formal, como cooperativas e associações de pequenos negócios, com geração de trabalho e renda, formalizadas há pelo menos um ano.
Organizações não Governamentais (ONG), franquias, sindicatos, associações filantrópicas e empresas vinculadas às entidades promotoras do prêmio não podem entrar na disputa.
Para se inscrever, as empreendedoras devem ter mais de 18 anos e estar à frente de empresas classificadas como de micro ou pequeno porte ou grupos de produção formal. Atendendo aos pré-requisitos, basta preencher a ficha de inscrição e escrever sua história.
O Prêmio se divide em duas etapas: uma estadual e outra nacional. Na estadual, além das categorias pequenos negócios e negócios coletivos, serão premiadas as empresárias de maior e menor idade inscritas.
Esta é a 7ª edição do Prêmio, que já reconheceu histórias de empreendedoras como Rosana Cardoso Sanjuliano, que faz parte da Cooperativa Social de produção dos jovens especialistas artesãos de São Paulo, que é uma entidade-escola para portadores de deficiência mental e transformou-se em centro de capacitação profissional com linha de produção de artesanato, cosméticos e decoração. Hoje é totalmente sustentável. Ela venceu a etapa paulista da 6ª edição do Prêmio, na categoria Negócios Coletivos.
Marina Gheler foi a vencedora do ano passado na categoria Pequenos Negócios. Proprietária da empresa Marina Gheler Semi-jóias, ela comercializa peças exclusivas confeccionadas artesanalmente e também restaura joias. Aos 21 anos, ela iniciou o negócio com apenas R$ 100 de investimento. Abriu sua primeira loja aos 22 anos de idade e, em cinco anos, construiu outras três lojas. Hoje, aos 28 anos, emprega 15 funcionárias e possui mais de 30 revendedoras em todo o Brasil. Também começou a exportar peças para Grécia, Itália, França e Estados Unidos.
As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até às 23h59 do dia 05 de dezembro, na internet pelo site www.mulherdenegocios.sebrae.com.brou nos pontos de atendimento do SEBRAE em todo o país.
Como escrever sua história
- A história completa (do título ao encerramento) deve ter de 40 a 100 linhas, seja manuscrita ou digitalizada. Se for digitar, escolha a fonte Arial, com tamanho 12;
- Lembre-se que relatos com mais de 100 linhas serão automaticamente eliminados;
- Inicie o texto contando como foi a criação do empreendimento: o que ou quem a inspirou a montar a sua empresa ou grupo de produção? Pretendia trazer alguma novidade ou inovação ao mercado de atuação? Quais as dificuldades encontradas na montagem do empreendimento? O que fez para solucioná-las? Enfrentou dificuldades por ser mulher? Que alternativas criou para solucionar essas dificuldades?
- Não se esqueça de contar qual o grande diferencial de seu produto ou serviço;
- Depois disso, comente como foi o desenvolvimento do seu negócio: como está estruturado? Quais seus planos e metas, regras de funcionamento, pessoas envolvidas, fontes de financiamento?
- Fale também sobre o seu relacionamento com os clientes: como você construiu sua clientela? Preocupa-se com o meio ambiente e a cultura da sua região? Você desenvolve ações sociais?  Quais?
- Para finalizar, conte sobre suas realizações e contribuições à comunidade. Quais valores sua empresa gera? Como avalia seus resultados junto aos clientes e colaboradores? Se pudesse voltar atrás, o que faria de diferente? E para o futuro, quais são os planos? Que mensagem você passaria para quem está começando a empreender?
- Valorize sua história: ela deve atrair a atenção de quem a lê! Boa sorte!